Resumindo em Arte um único pecado
Confessionário é uma união de crônicas sobre paixões platônicas em homenagem a 24 entes, sendo 12 mulheres e 12 homens, escritas seguindo regras especificas para SEO (Search Engine Optmization). Dividido em textos curtos A Confissão, O Pecado e A Penitência ganham contornos poéticos, criativos e únicos, extraindo o olhar cativante desse poeta.
Todos os pecados de um único pecado colocados lado a lado, organizados e bem comportados. Assim me calo, vivo do silêncio do lado oculto da Lua, vivendo sob o risco do improviso, procurando o amor da forma mais rampeira embora serena, livre como toda trova. Assim, confesso minhas paixões platônicas, com todo pecado e voyerismo, selo eficaz de quem não encontrou a paz.
Confesso: Kate Hudson
Confesso: Kate Hudson é uma paixão e as platônicas são assim, reservam ao apaixonado o nobre descaso de sua própria vida.
Confesso: Milan Kundera
Por Milan Kundera, foi amor a primeira virada de página, em que se acrescenta a umidade da ponta da língua como via para uma paixão legítima.
Confesso: Michelle Pfeiffer
Michelle Pfeiffer é uma paixão insuperável, como as distâncias entre os astros, mas revela a beleza de um universo inteiro em seus olhos.
Confesso: Mikhail Baryshnikov
De todas as artes que aprecio, a dança é o meu céu intangível, e por isso, o alcanço através do corpo de Mikhail Baryshnikov.
Confesso: Caroline Dale
Caroline Dale me passa tantas sensações contrárias, e que me completam, mas por hora estou sublime, nascituro em átomos dispostos no ar.
Confesso: Roger Federer
Roger Federer me remete à perfeição, pois o pouco que tenho de perfeccionista encontra nesse gênio a mais alta expressão desse significado.
Confesso: Scarlett Johansson
Scarlett Johansson me obriga a ser cativo, e já nem sei se é platônico o que sinto, pois não consigo denominar minhas paixões.
Confesso: Sebastião Salgado
Homens como Sebastião Salgado pensam além da justa adequação, rompem barreiras e revelam aos humanos suas próprias almas captadas.
Confesso: Carmen
Confesso: Carmen está um tom acima, impõe uma sociedade abaixo e que me maravilha em seus sons, escalas, notas e harmonia.
Confesso: Julie Delpy
Julie Delpy me deixa sem pensamento, só de imaginar, que no caminhar de nossas conversas terei o risco de ter mais uma paixão reprimida.
Confesso: Soledad Villamil
Soledad Villamil é uma paixão além do olhar, que enfatiza o que reprimo, me fazendo de quase santo a um mísero bandido.
Confesso: Julia Fischer
Julia Fischer me dá notas que se anotam no silêncio de seu olhar, para no verão ser apenas sombra e no inverno de tanto amor, derreter.
Confesso: Juliette Binoche
Juliette Binoche sensualiza por sua encantadora Arte e me traz Paris, a cidade luz, e ambas me iluminam ante as minhas trevas.
Confesso: Diane Krüger
Diane Krüger é a divindade entre a vida e o sonho e me faz sem ar ao se colocar à flor da minha pele como gotas de orvalho.
Confesso: Koyuki Kato
Koyuki Kato é como se enxergasse em cada nascer do sol uma força misteriosa que me desse uma nova vida além das cinzas.
Confesso: A Garota do Vestido Amarelo
A garota de vestido amarelo faz da continuação do giz o traço pleno do desenho e o que sobra são histórias em memória.